Entenda as causas, sintomas e os avanços no tratamento dessa condição que afeta milhões de homens e mulheres.
🔹 O que é a Alopecia Androgenética?
A alopecia androgenética (AAG), também conhecida como calvície hereditária, é uma condição genética e hormonal caracterizada pela miniaturização progressiva dos folículos capilares, processo no qual os fios se tornam cada vez mais finos, curtos e frágeis até cessarem completamente o crescimento.
É considerada a forma mais comum de queda capilar, afetando cerca de 80% dos homens e até 50% das mulheres ao longo da vida, segundo estudos publicados no Journal of the American Academy of Dermatology.
A doença está relacionada à ação de um derivado da testosterona, a dihidrotestosterona (DHT), que atua sobre os folículos sensíveis, reduzindo seu ciclo de crescimento e comprometendo a saúde capilar.
🔹 Como a calvície se desenvolve?
O processo da alopecia androgenética é gradual e previsível, mas varia de pessoa para pessoa. Em geral, ocorre da seguinte forma:
Nos homens: o afinamento começa nas regiões frontais e no topo da cabeça, formando as conhecidas “entradas” e a rarefação central.
Nas mulheres: a perda é mais difusa, com afinamento generalizado dos fios, especialmente na linha média do couro cabeludo, sem recuo da linha frontal.
Com o passar do tempo, os fios vão se tornando cada vez mais finos e o couro cabeludo mais visível. Sem intervenção, o quadro tende a se estabilizar em estágios avançados de calvície.
🔹 Diagnóstico: o papel do especialista em tricologia
O diagnóstico da alopecia androgenética deve ser feito por um médico dermatologista especializado em tricologia, por meio de uma avaliação clínica e exames complementares, como:
Tricoscopia digital: ampliação da imagem do couro cabeludo para observar o diâmetro e a densidade dos fios.
Exames hormonais e genéticos: ajudam a confirmar a influência da DHT e a descartar outras causas de queda capilar.
Teste de tração e biópsia capilar: quando há necessidade de avaliação mais detalhada.
Um diagnóstico precoce é fundamental, pois quanto antes o tratamento é iniciado, maiores as chances de preservar os folículos ainda ativos.
🔹 Tratamentos modernos e eficazes
Os tratamentos para alopecia androgenética evoluíram muito nos últimos anos e hoje incluem uma série de recursos minimamente invasivos e personalizados. Entre os principais estão:
Terapias Regenerativas (como Exossomos): estimulam a regeneração dos folículos e prolongam a fase de crescimento dos fios.
MMP Capilar (Microinfusão de Medicamentos): entrega direta de ativos no couro cabeludo, aumentando a eficácia do tratamento.
LED Terapia Capilar: luzes específicas que reduzem inflamação e estimulam o metabolismo folicular.
Transplante Capilar FUE: solução definitiva para áreas sem folículos viáveis, com resultados naturais e duradouros.
Além disso, protocolos combinados — elaborados por especialistas — têm se mostrado mais eficazes, pois tratam diferentes aspectos da doença simultaneamente.
🔹 Alopecia androgenética feminina: uma realidade cada vez mais reconhecida
Durante muito tempo, a calvície foi vista como um problema exclusivamente masculino, mas a alopecia androgenética feminina é uma condição comum e, muitas vezes, subdiagnosticada.
Em mulheres, pode ser desencadeada ou agravada por alterações hormonais, como síndrome dos ovários policísticos, menopausa ou uso inadequado de anticoncepcionais.
O impacto emocional costuma ser significativo, por isso o tratamento deve envolver abordagem médica personalizada e suporte psicológico, quando necessário.
🔹 Cuidados contínuos e prevenção
Embora a alopecia androgenética tenha origem genética, é possível controlar sua progressão com acompanhamento regular.
Medidas simples ajudam a preservar a saúde capilar:
- Evitar o estresse excessivo e noites mal dormidas;
- Manter uma alimentação rica em ferro, zinco, biotina e proteínas;
- Tratar doenças hormonais e inflamatórias associadas;
- Seguir corretamente as orientações do especialista.
📚 Base científica
- Norwood, O.T. (1975). Male pattern baldness: Classification and incidence. Southern Medical Journal.
- Lolli, F. et al. (2017). Androgenetic alopecia: A review. Endocrine, 57(1):9–17.
- Ramos, P.M. & Miot, H.A. (2015). Female pattern hair loss: A clinical and pathophysiological review. Anais Brasileiros de Dermatologia.
A calvície não é apenas estética, é uma condição médica tratável. Diagnosticar cedo é o primeiro passo para recuperar não só os fios, mas também a confiança.
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