Entenda as causas persistentes, os gatilhos mais comuns e como tratar essa condição que afeta milhares de pessoas.
🔹 O que é o Eflúvio Telógeno Crônico?
O Eflúvio Telógeno Crônico (ETC) é uma forma prolongada de queda capilar que ocorre quando um número excessivo de fios entra prematuramente na fase telógena, ou seja, na fase de repouso do ciclo capilar.
Enquanto o eflúvio telógeno agudo é temporário e dura de 3 a 6 meses, o tipo crônico pode persistir por mais de seis meses, gerando queda constante e impacto significativo na autoestima.
Segundo estudos publicados no Journal of the American Academy of Dermatology, essa condição é especialmente comum em mulheres adultas e pode ser desencadeada por fatores metabólicos, nutricionais, hormonais e emocionais.
🔹 Como funciona o ciclo capilar
Para entender o eflúvio, é importante conhecer as fases naturais do crescimento capilar:
Fase Anágena: crescimento ativo do fio, que dura de 2 a 6 anos.
Fase Catágena: fase de transição, em que o fio se desprende lentamente do bulbo.
Fase Telógena: fase de repouso, quando o fio cai para dar lugar a um novo crescimento.
No eflúvio telógeno, mais fios do que o normal entram simultaneamente na fase telógena, resultando em uma queda difusa, percebida principalmente ao lavar, pentear ou prender o cabelo.
🔹 Principais causas do Eflúvio Telógeno Crônico
O eflúvio crônico não é uma doença isolada, mas uma resposta do organismo a desequilíbrios internos. Entre os gatilhos mais comuns estão:
- Alterações hormonais: como disfunções da tireoide, síndrome dos ovários policísticos e menopausa.
- Deficiências nutricionais: falta de ferro, zinco, vitamina D, biotina e proteínas comprometem o crescimento capilar.
- Estresse físico ou emocional: períodos de ansiedade intensa, traumas ou luto podem alterar o ciclo capilar.
- Medicamentos e cirurgias: certos fármacos, anestesias e cirurgias maiores podem desencadear queda acentuada.
- Doenças sistêmicas: infecções, febres prolongadas e distúrbios autoimunes.
Em muitos casos, mais de um fator está presente, o que reforça a importância de uma avaliação médica completa.
🔹 Sintomas e sinais de alerta
O principal sintoma é a queda difusa dos fios em grande quantidade, muitas vezes percebida no travesseiro, ralo do chuveiro ou escova.
Diferente da alopecia androgenética, o couro cabeludo não apresenta falhas localizadas, ele apenas parece com menos volume e densidade.
Outros sinais incluem:
- Fios mais finos e quebradiços;
- Perda de brilho e vitalidade;
- Aumento da oleosidade ou descamação;
- Crescimento mais lento dos fios novos.
🔹 Diagnóstico: o papel da tricologia médica
O diagnóstico preciso do eflúvio telógeno depende de avaliação clínica e exames complementares, realizados por um médico especialista em tricologia.
O protocolo geralmente inclui:
- Tricoscopia digital: avalia o diâmetro, densidade e uniformidade dos fios.
- Exames laboratoriais: analisam níveis hormonais, ferritina, vitamina D, zinco e outros marcadores metabólicos.
- Biópsia do couro cabeludo: em casos persistentes, pode confirmar o tipo de eflúvio e descartar outras causas.
Identificar o fator desencadeante é o ponto-chave do sucesso terapêutico.
🔹 Tratamento: uma abordagem integrativa e personalizada
O tratamento do eflúvio telógeno crônico deve focar tanto na correção da causa quanto na estimulação da recuperação capilar.
Entre as estratégias mais eficazes estão:
- Correção nutricional: reposição de vitaminas e minerais sob orientação médica.
- Tratamentos regenerativos: como MMP Capilar e Exossomos, que ativam o metabolismo folicular.
- LED Terapia Capilar: reduz inflamação e estimula o crescimento dos fios.
- Controle de estresse e suporte psicológico: fundamental quando o gatilho é emocional.
Protocolos combinados: integrando tecnologia e terapias tópicas para resultados sustentáveis.
Cada paciente possui uma resposta biológica única, por isso o tratamento deve ser individualizado, seguro e acompanhado por um especialista.
🔹 O impacto emocional da queda capilar
O eflúvio telógeno crônico muitas vezes causa angústia, insegurança e prejuízo na autoestima.
Estudos clínicos mostram que o suporte psicológico e o tratamento médico integrados reduzem significativamente o impacto emocional e aceleram a recuperação.
Cuidar do couro cabeludo é também um ato de autocuidado e equilíbrio emocional.
📚 Base científica
- Malkud, S. (2015). Telogen Effluvium: A Review. Journal of Clinical and Diagnostic Research.
- Whiting, D.A. (2001). Chronic Telogen Effluvium: Increased Scalp Hair Shedding in Middle-aged Women. Archives of Dermatology.
- Harrison, S., & Sinclair, R. (2002). Telogen Effluvium. Clinical and Experimental Dermatology.
A queda de cabelo persistente é um sinal do corpo pedindo atenção, compreender a causa é o primeiro passo para restaurar a saúde dos fios e a autoconfiança.
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